Entre o bem e o bem
sábado, 3 de dezembro de 2011
“O segredo do livro de Jó, a força vital, o ponto central,
a ideia é que, apesar de tudo, Jó está certo”.
Sᴓren kierkegaard
a ideia é que, apesar de tudo, Jó está certo”.
Sᴓren kierkegaard
Será que o ser humano é de fato livre? Satanás desafiou a Deus a respeito disso. Por certo, temos a liberdade de cair – o próprio Satanás, Adão e cada pessoa comprovariam isso. Mas será que teríamos a liberdade e a capacidade de nos erguer, de crer em Deus sem nenhuma razão, a não ser... bem, sem absolutamente nenhuma razão? Será que alguém consegue crer mesmo quando Deus lhe aparece como um inimigo? Ou será que a fé, como tudo na vida, é apenas um produto do ambiente e das circunstâncias?
O behaviorista moderno Edward O. Wilson explica as boas ações de madre Tereza de Calcutá, ressaltando que ela se sentia confiante no serviço de Cristo e em sua crença na imortalidade; em outras palavras, por crer que receberia a sua recompensa, ela agia sobre esse fundamento “egoísta”. Não existe altruísmo puro, dizem Wilson e outros psicólogos da linha evolutiva. Temos a fé em Deus com a esperança de obter alguma vantagem com isso.
Nos capítulos iniciais de Jó, Satanás revela-se como o primeiro grande behaviorista. Jó está condicionado a amar a Deus, ele argumenta. Tire a recompensa e veja como a fé se esfarela. Jó, com os olhos bem vendados e sem nada suspeitar, é o principal protagonista a ser testado em uma das maiores batalhas de um só lutador de todos os tempos.
Jó está diante de um dilema impossível. Rejeitar a Deus destruiria sua fé inabalável no Deus vivo, o valor mais importante de sua vida. Admitir que o sofrimento foi merecido, no entanto, também comprometeria sua integridade, porque crê ser inocente de qualquer coisa que mereça esse castigo extremo. Os amigos fazem alusão a uma batalha terrível entre o bem e o mal; Jó está travando uma batalha moral ainda mais terrível, entre o bem e o bem. A justiça divina batera de frente com a inocência de Jó. Agora nada faz sentido.
O behaviorista moderno Edward O. Wilson explica as boas ações de madre Tereza de Calcutá, ressaltando que ela se sentia confiante no serviço de Cristo e em sua crença na imortalidade; em outras palavras, por crer que receberia a sua recompensa, ela agia sobre esse fundamento “egoísta”. Não existe altruísmo puro, dizem Wilson e outros psicólogos da linha evolutiva. Temos a fé em Deus com a esperança de obter alguma vantagem com isso.
Nos capítulos iniciais de Jó, Satanás revela-se como o primeiro grande behaviorista. Jó está condicionado a amar a Deus, ele argumenta. Tire a recompensa e veja como a fé se esfarela. Jó, com os olhos bem vendados e sem nada suspeitar, é o principal protagonista a ser testado em uma das maiores batalhas de um só lutador de todos os tempos.
Jó está diante de um dilema impossível. Rejeitar a Deus destruiria sua fé inabalável no Deus vivo, o valor mais importante de sua vida. Admitir que o sofrimento foi merecido, no entanto, também comprometeria sua integridade, porque crê ser inocente de qualquer coisa que mereça esse castigo extremo. Os amigos fazem alusão a uma batalha terrível entre o bem e o mal; Jó está travando uma batalha moral ainda mais terrível, entre o bem e o bem. A justiça divina batera de frente com a inocência de Jó. Agora nada faz sentido.
Philip Yancey, em A Bíblia que Jesus lia.
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